A derrota para o Lanús na final da Copa Sul-Americana, nos pênaltis, deixou uma ferida aberta na Cidade do Galo. A frustração, no entanto, não resultou na demissão de Jorge Sampaoli no Atlético. Segundo apuração da Rádio Itatiaia e da CNN Brasil, o técnico argentino está mantido para 2026, com contrato válido até 2027.
O recado da diretoria, no entanto, é claro: o Atlético-MG fará uma reformulação profunda no elenco, com uma lista de dispensa que visa adequar o grupo ao modelo de jogo de Sampaoli — um time mais jovem, intenso e agressivo.
Contrato Longo: O técnico foi recontratado em setembro de 2025 com um vínculo até 2027 e com a promessa de um “projeto a longo prazo”.
Balanço Financeiro: O clube recebeu cerca de R$ 30 milhões em premiações da Sul-Americana, o que dá fôlego para bancar uma reformulação sem apertar o caixa.
O entendimento nos bastidores é que Sampaoli precisa de um elenco “à sua cara” para buscar o resultado em 2026.
A “Lista de Dispensa” e o Foco nos Caros do Atlético
A grande notícia para a torcida é a “faxina”. A Rádio Itatiaia cravou que a reformulação será pesada, e o alvo principal são os jogadores que:
Alto Custo: Têm salários muito altos e grande impacto na folha;
Baixo Rendimento: Não entregam a intensidade tática e a regularidade exigida por Sampaoli;
Desencaixe Tático: Não se adaptam ao modelo de pressão alta e transição rápida.
Embora o clube não divulgue a lista oficialmente, nomes como Hulk (que perdeu pênalti na final e foi sondado pelo Grêmio), além de estrangeiros com desempenho irregular, estão no centro do debate. A torcida já pede uma “limpeza geral” para reoxigenar o vestiário.
Análise: O Fio da Navalha de Sampaoli
Divulgação/Atlético-MG
O ano de 2026 será a “prova dos nove” para Sampaoli. A diretoria assumiu o risco de bancar o treinador, e agora a pressão está nos jogadores.
Se der certo: O Atlético voltará a ser o time agressivo e competitivo que a torcida espera, com Hulk e o restante do elenco rendendo sob nova filosofia.
Se der errado: Qualquer tropeço pode virar uma crise de grandes proporções, com a torcida apontando o dedo para o comando e para a diretoria, que optou por não mudar.
A missão agora é transformar a frustração do vice em motivação. O recado de Belo Horizonte é claro: Sampaoli fica. Quem não entregar, sai. E essa é a narrativa que vai guiar o planejamento do Atlético-MG nos próximos meses.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
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