Atlético e Cruzeiro: CBF divulga calendário de 2026; veja como será a maratona
Foto: Bruno Cantini/Atlético Mineiro - Gustavo Aleixo / Cruzeiro
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o calendário oficial para a temporada de 2026 nesta quarta-feira, 1, e a palavra de ordem para Atlético e Cruzeiro será, mais uma vez, “maratona”. Com o Campeonato Mineiro começando já na segunda semana de janeiro e o Brasileirão se estendendo até dezembro, os clubes mineiros terão um ano longo e desgastante, especialmente se confirmarem suas vagas nas competições continentais, como é a expectativa.
As principais datas do futebol brasileiro em 2026
O novo calendário comprime ainda mais a pré-temporada e estende as principais competições por quase todo o ano. Confira as datas das competições que impactam diretamente a dupla mineira:
Campeonatos Estaduais: 11 de janeiro a 8 de março
Copa do Brasil: 18 de fevereiro a 6 de dezembro
Campeonato Brasileiro (Série A): 28 de janeiro a 2 de dezembro
Copa Libertadores: 18 de fevereiro a 28 de novembro
Copa Sul-Americana: 8 de abril a 21 de novembro
Como será a temporada para Atlético e Cruzeiro?
Fotos: reprodução A grande novidade é o início do Brasileirão já em janeiro, ocorrendo de forma simultânea com a reta final dos estaduais, algo que não acontecia. Na prática, a temporada para os gigantes de Minas será dividida da seguinte forma:
Janeiro a Março: O ano já começa em ritmo alucinante, com a disputa do Campeonato Mineiro e as primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro acontecendo ao mesmo tempo.
Fevereiro em diante: A partir da terceira semana de fevereiro, a Copa do Brasil e a Libertadores entram no calendário, criando a famosa “super quarta” e a maratona de jogos a cada três dias.
Abril até Dezembro: Será a fase mais longa e desgastante, com a disputa simultânea do Brasileirão e dos mata-matas da Copa do Brasil e das competições sul-americanas.
Análise: um teste para a força dos elencos
O calendário de 2026 reforça uma tendência e um desafio para Atlético e Cruzeiro: a necessidade de ter um elenco robusto e qualificado. Com as principais competições correndo em paralelo por quase dez meses, a simples ideia de ter apenas 11 titulares se torna inviável. A gestão do desgaste físico, a rotação do elenco e a utilização de jogadores da base serão ainda mais cruciais para o sucesso. Para os gestores das SAFs, o recado é claro: o investimento em um grupo com pelo menos 22 jogadores de alto nível não é mais um luxo, mas uma condição básica para quem sonha em brigar por todos os títulos da temporada.
Fhilipe Pelájjio
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é um dos jornalistas mais lidos de MG. Criou os sites Moon BH, La Notícia, The Política e tem parcerias com Estado de Minas, Portal Uai e Correio Braziliense. Já foi editor do BHAZ e head na Itatiaia.