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Não se trata de pedir as contas. O “quiet quitting”, ou “demissão silenciosa”, é um fenômeno comportamental que ganhou força no pós-pandemia e descreve a atitude de fazer estritamente o que está no contrato de trabalho. Nada mais. Sem horas extras não remuneradas, sem assumir responsabilidades extras, sem “vestir a camisa” de forma sacrificial.
É um movimento de rejeição à cultura da agitação (“hustle culture”), que por anos glorificou o excesso de trabalho como sinônimo de sucesso e comprometimento. Mas por que isso está acontecendo agora?
É um problema ou uma solução? A resposta depende do ponto de vista.
O “quiet quitting” não é sobre ser um mau profissional. É sobre redefinir as fronteiras e questionar um modelo de trabalho que, para muitos, se tornou insustentável. É um convite para um diálogo mais honesto entre empresas e colaboradores sobre expectativas, limites e o verdadeiro significado de um trabalho com propósito.