A crise política no Corinthians escalou para um novo e dramático patamar. Afastado da presidência por uma decisão do Conselho Deliberativo do clube na semana passada, Augusto Melo decidiu “contra-atacar” e levou a disputa para os tribunais. O mandatário acionou a Justiça Comum para tentar obter uma liminar que o reconduza ao cargo imediatamente.
A atitude de Melo expõe a profunda divisão política e a guerra de poder que tomaram conta dos bastidores do clube.
O afastamento de Augusto Melo pelo conselho
Augusto Melo foi afastado temporariamente da presidência após uma votação conturbada no Conselho Deliberativo. A decisão foi baseada em um relatório que apontava supostas irregularidades em sua gestão, incluindo a assinatura de contratos de patrocínio sem a devida transparência e acusações de má gestão financeira, o que estaria em desacordo com o estatuto do clube.
A resposta: a judicialização da crise
Inconformado com a decisão, que ele e seus aliados classificam como um “golpe” orquestrado por grupos de oposição, Augusto Melo tomou a atitude de judicializar a questão. De acordo com a reportagem do portal Terra, seus advogados entraram com um mandado de segurança na Justiça, pedindo uma decisão liminar (urgente) que anule o ato do conselho e garanta seu retorno ao posto de presidente.
Um clube rachado e o futuro incerto
O episódio escancara a guerra política que vive o Corinthians. De um lado, a oposição e parte do Conselho Deliberativo, que acusam a gestão de Melo de ser irresponsável e de ferir o estatuto do clube. Do outro, o presidente eleito, que alega ser vítima de uma manobra política para tirá-lo do poder.
Enquanto a batalha se desenrola nos tribunais, o clube vive um clima de enorme instabilidade institucional. A crise gera incerteza sobre o planejamento do futebol, a busca por reforços e a saúde financeira da instituição, deixando a Fiel torcida apreensiva com os rumos do Timão.
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