A torcida rubro-negra, embora pudesse sonhar com o impacto financeiro que a venda traria, se orgulha de ver seu garoto no topo do mundo, mesmo que isso signifique esperar um pouco mais para receber o dinheiro a que tem direito.
Gilvan de Souza/CRF
A diretoria do Flamengo acompanhou com atenção a última janela de transferências europeia, sonhando com uma bolada milionária que viria da venda de Vinícius Júnior. No entanto, a decisão do craque de permanecer no Real Madrid adiou, pelo menos por enquanto, os planos do clube de faturar alto com o Mecanismo de Solidariedade da FIFA. Com a permanência de Vini na Espanha, o Flamengo não vai receber nada.
Por ser o clube formador de Vinícius Júnior, o Flamengo tem direito a 2,5% do valor de qualquer transferência internacional do atleta. As propostas que circularam pelo craque na última janela eram astronômicas e renderiam uma verdadeira fortuna ao Rubro-Negro:
No entanto, Vini Jr. rechaçou todas as ofertas e optou por seguir sua trajetória vitoriosa no Real Madrid, priorizando o projeto esportivo em detrimento das propostas financeiras colossais.
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Se, por um lado, essa decisão representa um revés financeiro momentâneo para o Flamengo, por outro reforça a maturidade e a visão de longo prazo do jogador. Vini preserva sua trajetória esportiva no topo da Europa, enquanto o Fla, por ora, converte orgulho em capital simbólico: formou um craque que escolheu a glória em vez do dinheiro fácil.
A balança entre legado e lucro, para o clube, segue em aberto — com o crédito emocional nas alturas e a expectativa de que futuros frutos venham de outras vendas ou da valorização contínua do Cria no mercado global.
A torcida rubro-negra, embora pudesse sonhar com o impacto financeiro que a venda traria, se orgulha de ver seu garoto no topo do mundo, mesmo que isso signifique esperar um pouco mais para receber o dinheiro a que tem direito.