Pedrinho, empresário à frente da SAF do Cruzeiro e da rede Supermercados BH, usou uma analogia direta para explicar os desafios de administrar um clube de futebol. Em entrevista ao Jornal O Tempo, ele comparou decisões no varejo — onde um produto equivocado pode ser liquidado rapidamente — às consequências duradouras de contratações mal calculadas no esporte:
“No supermercado, você compra um produto errado, vende barato, acaba com ele e vai embora. No futebol, não. Se o jogador não rende, você tem contrato, tem que pagar. É um problema que exige muito mais planejamento”, afirmou.
A declaração reflete a complexidade de gerir um clube que acumula dívidas históricas e pressão por resultados imediatos.
Pedrinho assumiu publicamente que parte das contratações recentes do Cruzeiro não atingiram o esperado. Sem citar nomes, ele reconheceu: “Nós erramos em alguns jogadores que trouxemos. Alguns não deveriam ter vindo. O futebol não perdoa”.
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Entre os possíveis equívocos, a torcida aponta casos como o do meia Jajá, contratado por empréstimo em 2023 e pouco utilizado, e do atacante Rafael Elias, que deixou o clube após desempenho abaixo das expectativas.
Apesar dos tropeços, o empresário garantiu aprendizado: “Hoje, não faria algumas escolhas. Fui afobado, mas não me arrependo. Agora, vou ser mais cauteloso”.
A comparação de Pedrinho revela uma realidade crua: enquanto no varejo os prejuízos são absorvidos rapidamente, no futebol, contratos milionários e cláusulas de rescisão criam amarras de longo prazo.
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Além disso, a SAF cruzeirense enfrenta o desafio de equilibrar expectativas de torcedores exigentes com a necessidade de sustentabilidade financeira. Pedrinho pede desculpas ao torcedor. Assista abaixo:
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