Em uma série de ilustrações que misturam realismo e surrealismo, o artista Gustavo Simões transportou Belo Horizonte para um futuro pós-apocalíptico. Seus trabalhos mostram pontos turísticos como a Praça da Liberdade, o Mercado Central e o Estádio Mineirão cobertos por vegetação densa, estruturas corroídas pelo tempo e ausência completa de vida humana.
A publicação, compartilhada nas redes sociais com a legenda *“Como seria BH após o apocalipse! Reconhece todos os lugares?”
Na segunda parte da série, Gustavo incluiu a Lagoa da Pampulha tomada por plantas aquáticas e o Edifício Maletta envolto em trepadeiras, reforçando a narrativa de uma cidade devolvida à natureza.
O projeto também dialoga com tendências globais na arte digital. Em 2023, o francês Paul Chadeisson viralizou ao retratar metrópoles futuristas em ruínas, enquanto a série The Last of Us popularizou estéticas pós-colapsos na cultura pop.
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Reações nas redes
Os comentários nas publicações de Gustavo variam de fascínio a reflexões ácidas sobre o presente:
- “Parece um alerta: a natureza sempre vence”, escreveu uma seguidora.
- “Assustador pensar que o Maletta, cheio de vida hoje, um dia pode virar isso”, brincou um morador de BH.
- “Isso não é ficção. Já vivemos um colapso social, só falta a parte nuclear”, ironizou um usuário, referindo-se a crises políticas recentes.
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A representação de cidades abandonadas não é nova. Desde as ruínas romanas até a Detroit moderna, espaços desabitados mexem com o imaginário coletivo. Em 2024, a busca por termos como “apocalipse zumbi” e “cidades fantasmas” cresceu 40% no Google, reflexo de ansiedades climáticas e políticas.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.