A economia e a variedade de produtos em plataformas como a OLX e o Facebook Marketplace são muito atraentes. No entanto, onde há muitos compradores e vendedores, também há golpistas à espreita. Eles se aproveitam da boa-fé e da pressa das pessoas para aplicar fraudes que podem causar grandes prejuízos.
Para se proteger, é fundamental estar atento aos sinais de alerta que, muitas vezes, são ignorados na empolgação da negociação.
Preço Bom Demais para Ser Verdade: Este é o maior e mais antigo sinal. Um iPhone de última geração pela metade do preço? Um carro 30% abaixo da tabela Fipe? Desconfie sempre. Golpistas usam preços irrecusáveis como isca para atrair o maior número de vítimas possível.
Pressa para Fechar o Negócio: O vendedor insiste que “tem outra pessoa interessada” e que você precisa fazer um “sinal” ou PIX adiantado para “garantir o produto”? Cuidado. Essa é uma tática clássica para criar um senso de urgência e fazer você agir por impulso, sem verificar os fatos.
Conversa Levada para Fora da Plataforma: O golpista rapidamente sugere continuar a conversa pelo WhatsApp ou outro aplicativo. Por quê? Porque as plataformas de venda têm mecanismos de segurança e registro. Ao levar a conversa para fora, ele elimina rastros e pode te manipular com mais facilidade. Mantenha a negociação dentro do chat oficial.
Histórias Complicadas e Intermediários: O golpe do “intermediário” é muito comum na venda de veículos. O golpista anuncia o carro de um terceiro sem que ele saiba, enganando tanto o comprador quanto o vendedor real. Se a história do vendedor parece confusa, envolve um “primo” ou “sócio”, desconfie. Negocie diretamente com o proprietário.
Recusa de Encontro Presencial (para itens de alto valor): Se você está comprando um celular, um notebook ou um carro, é seu direito ver o produto pessoalmente antes de pagar. Se o vendedor inventa desculpas, diz que está viajando ou que só envia por delivery após o pagamento, é um sinal vermelho gigante. Sempre que possível, marque um encontro em um local público e seguro.
Lembre-se: na dúvida, não faça. É melhor perder uma “boa oportunidade” do que perder seu dinheiro.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.