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Elas são elegantes, exóticas e transformam qualquer ambiente. As orquídeas carregam uma fama de serem plantas frágeis e difíceis de cuidar, um mito que afasta muitos amantes de flores de tê-las em casa, especialmente em apartamentos. A verdade, porém, é que com a informação correta, é totalmente possível manter orquídeas saudáveis e com flores exuberantes por longos períodos.
O primeiro passo para o sucesso é a escolha da espécie. Para iniciantes, a Phalaenopsis, conhecida como orquídea-borboleta, é imbatível. Ela é mais tolerante a erros, adapta-se incrivelmente bem a ambientes internos e pode florescer até três vezes no mesmo ano. Esqueça a terra comum! Orquídeas são epífitas, ou seja, na natureza elas vivem apoiadas em árvores. Por isso, precisam de um substrato que permita a circulação de ar, como uma mistura de casca de pinus, carvão e fibra de coco.
A localização é crucial. Elas amam luz, mas odeiam sol direto, que queima suas folhas. O local ideal é próximo a uma janela que receba o sol da manhã, protegido por uma cortina leve. E a rega? É aqui que a maioria erra. O segredo é nunca deixar o substrato encharcado. Use o “teste do dedo”: afunde o indicador no vaso e, se ele sair seco, é hora de molhar. Se sair úmido, espere mais um pouco.
Para garantir flores magníficas, a adubação faz toda a diferença. Utilize um fertilizante líquido específico para orquídeas, como o NPK 20-20-20 (para manutenção) ou um NPK 10-30-20 (para estimular a floração), aplicando a cada 15 dias conforme as instruções do fabricante. Com essas dicas, você abandona o medo e descobre o prazer de ter uma das flores mais fascinantes da natureza colorindo o seu lar.
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