Reprodução - Redes sociais
O deputado federal por Minas Gerais Nikolas Ferreira surpreendeu ao falar sobre a atriz Fernanda Torres, que segue em corrida pelo Oscar e vem arrebatando uma multidão de fãs ao redor do mundo por seu papel em Ainda Estou Aqui.
Em entrevista para o podcast de Mauricio Meirelles, o jovem deputado disse que é preciso separar as coisas e que não poderia tecer críticas ao trabalho simplesmente pelo fato dela ser uma artistas que votou no presidente Lula:
“Todo mundo tem que saber dividir a capacidade artística de uma pessoa da opinião política dela. Quem em sã consciência não vai dizer que o Man Brown não sabe fazer rap só porque ele vota no Lula? Ele mudou uma geração do rap inteira. Não dá para descredibilizar uma pessoa só porque ela é de esquerda”.
Durante o papo, Nikolas Ferreira enalteceu o trabalho tanto de Fernanda Torres quanto da mãe dela, Fernanda Montenegro: “Ela é uma atriz impecável, assim como a mãe dela. Wagner Moura fez um papel impecável como Capitão Nascimento. As pessoas têm seu dom artístico e isso independe de ser de direita ou de esquerda.”
O deputado foi além e disse que apesar de nunca ter torcido pela vitória de nenhuma produção no Oscar, não iria torcer contra Fernanda Torres: “Eu confesso que eu nunca comemorei nenhum filme, por que comemoraria o dela? Não acho um absurdo. Confesso que não fede nem cheira para mim. Não vou torcer contra só porque ela vota no Lula ou porque ligou para o Lula”.
Nikolas Ferreira ainda contou a Maurício que seu grupo político pediu que ele fizesse uma publicação para falar mal do filme, mas ele se negou. Para o deputado, cabe a direita fazer um filme contando seu lado da história e tentando convencer as pessoas a acreditarem nele:
“Me pediram para fazer vídeo metendo o pau. Eu disse não. Como que você combate o sentimento de uma pessoa com vídeo? Pode fazer filme com o que quiserem. Tem filme colocando Che Guevara como herói. Pode fazer filme com o que quiser. A arte faz como quiser. O outro lado que faça filme e atinja o coração das pessoas”.