O técnico Cuca, com seu jeito direto, colocou um ponto final em qualquer especulação sobre uma possível saída de Gustavo Scarpa do Atlético. Após o empate com o Vasco, no domingo (10), o treinador foi questionado sobre o interesse do futebol árabe no camisa 10 e não apenas vetou a negociação, como mandou um recado bem-humorado, mas firme, para o próprio jogador.
O recado direto de Cuca no Atlético
Ao ser perguntado se uma proposta pelo meia seria liberada, Cuca foi taxativo. “Vai chegar uma proposta para o Scarpa? Não, não sei. Quem disse que vai chegar? Tem que chegar primeiro, né? E outra, chegar é uma coisa, e liberar é outra também. O Scarpa que nem pense, nem comece a falar nada“, disparou o treinador, encerrando o assunto e deixando claro que o jogador é inegociável em seu planejamento.
Scarpa x Reinier: peças diferentes no tabuleiro
Aproveitando o tema, Cuca também explicou que a chegada do recém-contratado Reinier não tem como objetivo substituir Scarpa. O comandante detalhou que os dois possuem características diferentes e que, inclusive, podem atuar juntos.
“Acho que é diferente, né? Eu acho que o Scarpa é aquele armador de antigamente, né? Quando a gente fala assim, entra em conflito com a modernidade de hoje, mas o armador era aquele cara que pifava os outros, que achava o passe milimétrico, que era o cabeça pensante do time, esse é o Scarpa”, completou o treinador.
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Análise: a blindagem do “cérebro” do time
O recado do técnico é inequívoco: o Atlético não trata Scarpa como mercadoria, mas como o cérebro ofensivo da equipe. Em um futebol cada vez mais acelerado, manter o maestro no tabuleiro pode ser mais decisivo do que buscar fórmulas imediatas. Essa coerência traduz identificação com valores — e não transitoriedade —, especialmente quando se posiciona um nome central como intocável.
Com mais de 100 jogos e 19 assistências pelo clube, Gustavo Scarpa segue como peça-chave e titular absoluto do Atlético. E, se depender do comandante, qualquer proposta pelo camisa 10 será devolvida ao remetente.
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